Do que as mulheres Gostam???



                                                                                                Por Elizabeth Corrêa Ribeiro


É interessante este questionamento, onde procuramos resposta para o gosto das mulheres, mesmo sabendo que as mulheres têm  um gosto bem apurado e uma busca muito intensa renovada a cada dia para novas conquistas.
No estudo do segundo módulo do GPPGR – ES, focalizou-se com força a política de gênero que envolve a mulher tanto internacional como nacionalmente, pois entendemos que em uma política de gênero, mulher é mulher em qualquer lugar do mundo, embora tenha-se mencionado neste módulo o homem, a opção sexual que hoje tanto se discute: a “homofobia”; porém o que mais envolveu o estudo foram as conquistas femininas que ocorreram desde o meado do século XX, que vem modificando o cenário em favor da mulher ao longo dos tempos fazendo com que novos projetos se rascunhem e se desenvolvam nas mais diferentes camadas sociais enfatizando a igualdade de gênero que, para dar título a este trabalho usei  o mesmo título do filme de Mel Gibson, onde o ator se desdobra para entender as mulheres tentando incorporar uma mulher e fracassa, ao fracassar consegue dons que o permite ouvir o pensamento feminino. No desenrolar da trama fica visível que a mulher quer e gosta muito de conquistar seu espaço, de mostrar que pode tanto quanto qualquer homem, que seu papel social é muito importante e decisivo para decidir caminhos tanto na família, como no trabalho, na igreja, na comunidade religiosa a que faz parte, enfim, a mulher está para a vida como uma nova força que surge de igual valor ao homem.
Este tão falado e cogitado “sexo frágil” mostra-se muito mais forte do que o que os homens pretendiam que fosse. Nesta expectativa de sexo frágil e de ter apenas vida de dona de casa é que a mulher percebeu sua força, pois a tarefa árdua do cotidiano de uma casa em que o trabalho começa com o despertar e não termina nunca, os afazeres perpassam a rotina diária e uma dona de casa dá conta da casa, dos filhos, do marido e ainda consegue dar conta de trabalhos manuais para economizar nas despesas, tais como: costurar, bordar, fazer quitutes para as festas dos filhos, manter sempre uma planta bem cuidada em casa e ainda encontra tempo para novelas e compras. Por tantas tarefas sempre a tempo e a hora, a mulher chegou a um ideal de que podia um pouco mais e começou uma guerra em defesa de direitos para ter uma vida igual ao homem, sua luta é por trabalho e dignidade, já que quase sempre seu realce sempre foi apenas motorista de fogão, pois era só que permitiam que a mulher dirigissem.
Hoje, muitas vitórias e conquistas elevam o nível da mulher na sociedade, permitindo um pouco mais de consideração em sua vida em sociedade, mas ainda falta muito para que seja entendida a necessidade de igualar “homem e mulher” pois não estão em uma competição, mas precisam se entender “PARCEIROS”, ou seja, unidos serão mais fortes, serão  um só, serão UNOS, serão ÚNICOS, embora haja diferenças físicas, não devem haver diferenças intelectuais. Isso só se dará quando homem e mulher estiverem lutando para conquistar o princípio básico da igualdade que se chama: RESPEITO MÚTUO.
No filme aqui citado foi o “AMOR” que levou ao respeito mútuo, mas na vida é preciso de conquistar este respeito entre pessoas por que “Para que sua estrela brilhe não precisa que a minha se apague”...
Quero ainda citar aqui o que pensamento Talmud diz no começo desta etapa do blog:
 “Cuida-te quando fazes chorar uma mulher, pois Deus conta as tuas lágrimas. A mulher foi feita da costela do homem, não dos pés para ser pisada, nem da cabeça para ser superior, mas sim do lado para der igual, debaixo do braço para ser protegida e do lado do coração para ser amada.”
                                                (Talmud)
Se por um lado, há muitas conquistas a festejar, por outro, há muito o que se fazer! A luta pela igualdade de gênero e pela diversidade sexual está acontecendo e se transformando a cada dia mais.(material didático- Módulo 2 – Identidade de Gênero e Orientação sexual - pag. 6 último parágrafo).
Deixo aqui minha opinião formada de que respeito é a base das relações humanas, havendo respeito não se necessita saber se é homem ou mulher mas sim que é um SER HUMANO.

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A TÍTULO DE APRESENTAÇÃO


Somos um grupo que possui como interesse comum a busca por conhecimento e que, graças à UFES, conseguiu se reunir no Curso de Formação em Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça.

A título de apresentação, deixamos uma reflexão de Boaventura Sousa Santos, que vem ao encontro do nosso pensamento sobre a desigualdade de gênero e raça.

"Temos o direito a ser iguais sempre que a diferença nos inferioriza; temos o direito a ser diferentes sempre que a igualdade nos descaracteriza".




Grupo 02 - Polo de Bom Jesus do Norte-ES


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