Sou Elizabeth Corrêa Ribeiro, sou professora, atuo na rede pública do município de Bom Jesus do Norte há quase 23 anos, dos quais os oito anos iniciais foram dedicados à Educação Infantil e o restante ao Ensino Fundamental no primeiro ciclo. Desde 1997 que trabalho com 5º ano de escolaridade. No momento, trabalho na Escola Municipal Cel. Antonio Honório, onde trabalho com a maior turma de 5º ano da rede municipal, são 26 alunos, que apresentam grande diversidade, mas que em qualquer lugar do mundo, eles têm o mesmo anseio: entender todas as mudanças hormonais que por consequência da puberdade/adolescência estão enfrentando e ao mesmo tempo aparecem conflitos que vão de encontro com suas vidas perante a realidade em que vivem.
Em nossa escola, procuramos definir os problemas que os alunos apresentam e tentamos solucionar se estiver em nosso alcance, caso contrário buscamos ajuda da família ou sté mesmo de profissionais que possam resolver tais problemas.
A escola em que trabalho atende às crianças do 1º ao 9º ano de escolaridade, sendo que so 1º ao 5º ano a escola oferece atendimento apenas no 2º turno (vespertino) e do 6º ao 9º ano apenas no 1º turno (matutino), desta forma minha turma é no 2º turno, é uma turma de 5º ano única na escola. meus alunos têm entre 10 anos (maioria da turma) e 13 anos. Minhas alunas é a minoria na classe mas é a parte da turma que sabe a que veio, questiona, impulsiona, argumenta e transforma toda a turma, embora tenha meninas com muitos conflitos de identidade, assim como PK, que tem 11 anos e é uma moça que tem características de meninas mas tem conflitos pois não se sente amada por seus pais e por isto não dosta de si própria vivendo grandes confitos em função de querer substituir os carinhos paternos por caricias masculinas de atração física, desta forma quase foi violentada e ainda pensa que está apaixonada por seu "quase agressor" o que torna esta historia mais difícil é que a familia é bastante omissa, não participa das ações que podem ajudar a menina a entender tudo tem seu tempo, que o momento agora é a defesa de gênero que ela tem que internalizar e aprender para conseguir, no futuro, ainda rir de tudo que se passa agora.
Esta é uma pitada da diversidade que enfrento todos os dias dentro de minha sala de aula neste ano letivo de 2011. Meus alunos precisam do spoio que dispenso a eles que por ser assim compreendem que estão no caminho para dar um passo de cada vez.
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