Cicatrizes
(Ivaneti Nogueira)
(Ivaneti Nogueira)
Em meu corpo ainda trago as cicatrizes do passado
Em que naquele tempo a dor estava presente
Um tronco, um preso e o pé acorrentado
Chorava, gritava, gemia e a justiça era ausente!
Em que naquele tempo a dor estava presente
Um tronco, um preso e o pé acorrentado
Chorava, gritava, gemia e a justiça era ausente!
Na vida... Fome, sede e frio foi o que passei
Por amor enlouqueci! Cheguei a pensar que ia morrer!
Me apaixonei! Embriagado no desejo eu me entreguei
Vi meu mundo cair e minhas lágrimas a correr
Por amor enlouqueci! Cheguei a pensar que ia morrer!
Me apaixonei! Embriagado no desejo eu me entreguei
Vi meu mundo cair e minhas lágrimas a correr
Em meu destino não tenho esperança, vejo escravidão!
Fui marcado a ferro! Escravo do amor e do preconceito!
No coração fiquei sozinho chorando junto a solidão!
Fui marcado a ferro! Escravo do amor e do preconceito!
No coração fiquei sozinho chorando junto a solidão!
Ainda recordo, tristemente... A cada sol que nascia
Meus dentes eram forçados a sorrir. Á noite a lua me vestia!
Hoje, ainda cansado, carrego nas mãos a carta de alforria!
Meus dentes eram forçados a sorrir. Á noite a lua me vestia!
Hoje, ainda cansado, carrego nas mãos a carta de alforria!
1 comentários:
É muito bom encontrar esse poema que fala da razão social em todo o contexto da vida, onde resume o nascer viver e morrer...
Obrigado por postar
Abraços
Ivaneti
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